segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um diapasão para a humanidade


O diapasão é um instrumento que emite uma nota constante e serve, para por ele, se afinar vozes e instrumentos musicais. O tom padrão oficialmente adotado - Conferência Internacional de Londres de 1953  - é o Lá de 400 vibrações duplas (ou completas) por segundo ou 440 Hz. Todas as escalas musicais se baseiam nesta freqüência fundamental. Numa orquestra sinfônica, o oboé d'amore é o instrumento mais indicado para “dar” o Lá, a partir do qual todos os outros músicos afinam seus instrumentos antes de começar a tocar. É o Lá de 440 Hz o tom utilizado para afinar o piano e todos os outros instrumentos musicais ocidentais.

Num concerto musical, normalmente, antes de começar a apresentação, os músicos da orquestra tocam notas que parecem à escolha e o resultado disto é um caos musical, um conjunto de sons sem harmonia, barulho. Mas, num determinado momento, todo barulho cessa e um músico toca uma nota - o Lá - e todos os outros músicos afinam seus instrumentos a partir dela.



Assim como um diapasão, Cristo, a partir de seus exemplos e seus ensinamentos, produziu a nota perfeita para nós. Para experimentar a harmonia de viver em paz uns com os outros, produzindo uma bela música, precisamos “afinar” nossa vida a partir do exemplo de Cristo. Poderíamos afinar nossas vidas a partir de outras pessoas, modas, costumes, tradições e diversos outros 'modelos', mas, quando não afinamos nossa vida a partir de Cristo, fazemos apenas barulho. Se ouvirmos e seguirmos a Cristo, teremos condições de produzir uma bela música.

Azor Nogueira Bruder

domingo, 8 de novembro de 2009

A Beleza das Estações


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abarcar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra de tempo de paz.”
O Pregador, cap. 3, vers. 1-8

                 
             Cada estação possui o seu esplendor. A beleza do verão é diferente da beleza do outono, e o esplendor do inverno é diferente da primavera.
                Nossas vidas também são conduzidas por diversas estações. Há estações de alegria e sofrimento, de dizer olá e adeus, de construção e demolição. A beleza da estação da alegria é riso, descanso e revitalização. A dádiva da estação do luto pode ser de uma profunda reflexão e de intimidade com o Criador.
                Qualquer que seja a nossa estação atual, ela não vai durar para sempre. Assim como um determinado clima não durará um ano inteiro, também nós não podemos nos perpetuar em uma estação da vida. A vida é feita tanto de estações de luto como de alegria, tempos para abraçar e tempos para deixar de abraçar. Seja qual for a estação que estamos vivendo, o certo é que ela vai mudar.
                A chave é lembrar que o Criador está agindo por nós e em nós a cada estação. Nem sempre estamos conscientes de que Ele está fazendo. Com freqüência as estações trazem mudanças  e essas devem servir para trazer crescimento, pois podemos ter a certeza de que “... Aquele que começou a boa obra em 'nós' há de completá-la...” (São Paulo, na Carta à Igreja de Filipo, cap. 1, vers. 6).

Adaptado da meditação de Matt Rusten (Illinois, EUA): “Glory of the Seasons”
in www.flickr.com/photos/moemoechi/3289042237/