segunda-feira, 20 de junho de 2011

Perdão x Vingança

"No conflito, o pensamento opta por libertar-se , pelo caminho do perdão, ou aprisionar-se nas teias da vingança que ele mesmo articula."
José Osmir Fiorelli

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Para uma reflexão acerca da união estável homoafetiva.



Certo dia, um desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – TJ/SP, realizando seu trabalho de cunho humanitário de visitar pacientes nos hospitais, fazendo companhia aos enfermos e procurando dar-lhes uma palavra de conforto, presenciou uma cena estranha. Na porta do leito de um rapaz, cuja doença já vencera a batalha e que tinha poucos minutos de vida, uma senhora chorava em demasia. O desembargador, então, pergunta se ela não iria entrar ver o paciente que realmente agonizava. A resposta dela foi surpreendente: “Não posso entrar, porque ele era meu filho, mas como viveu uma vida de pecados, agora não é mais”. O desembargador tenta persuadir a mulher explicando que esta seria a última chance de demonstração do afeto materno e que era a hora de se reconciliar.
Neste momento, percebe certa confusão no Hospital. Um rapaz tentava desesperadoramente entrar, mas como ele não era membro da “família” do doente, as regras não permitiam seu acesso ao leito.
O desembargador interveio e pediu a compreensão do hospital. Foi atendido pelo segurança e o rapaz entrou visitar seu companheiro. O doente, então, pede ao companheiro que segure a sua mão, abre um sorriso e falece minutos depois.
Para este rapaz que faleceu, quem efetivamente era sua família?
Texto adaptado do artigo “Um país que acordou mais justo” de José Fernando Simão, publicado no Jornal Carta Forense, edição de junho/2011.
Nota: em 05 de maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF), por nove votos a zero reconheceu a união homossexual.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Não, SENHOR!

Já diz a letra de um antigo hino: “O fiel obedece ao que Cristo mandar” (Daniel Brink Towner, 1887).
Certa feita, quando Jesus ensinava humildade a nós e a seus discípulos cingiu-se como uma toalha, deitou água na bacia e dispôs-se a lavar os pés dos discípulos, mas Pedro lhe disse: “Nunca me lavarás os pés”. Cristo lhe respondeu: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo”. Qual foi a reação de Pedro? Este disse: “não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.” (João 13.1-11)
Depois desta ocasião, Pedro ainda haveria de negar a Cristo por três vezes (João 18.15-18 e 25-27) e também viria a ser interrogado pelo Cristo ressurreto que, também por três vezes, lhe perguntou: “tu me amas?” (João 21.15-17). E este texto afirma ainda que Pedro se entristeceu por Jesus ter perguntado pela terceira vez.
Pedro passaria por uma outra situação em que disse não aos propósitos do Senhor, como no episódio do lavar os pés. Foi quando Pedro estava em Jope e teve a visão de um lençol que descia do céu com animais, cuja carne os judeus não comiam por considerarem imunda, e ouviu a voz do Senhor que dizia: “Pedro! Mata e come.” E Pedro respondeu: “de modo nenhum Senhor”. Sabe por quantas vezes Pedro teve que ouvir: mata e come, pois o que purifiquei não consideres coisa comum ou imunda? Por três vezes. (Atos 11.1-10)
Como Pedro era uma pessoa difícil, teimosa!
Quantas vezes nós negamos a Cristo?
Faça-se esta pergunta: “Quantas vezes eu nego a Cristo?”
Será que hoje não deixei de estender a mão a algum necessitado? Será que hoje não deixei de servir alguma pessoa que o Senhor colocou em meu caminho?
E quantas vezes o Senhor nos tem chamado para algum ministério e nós respondemos: “Não, Senhor” ou  “de modo nenhum Senhor”.
Será que o pastor, presbítero, ou um irmão de nossa igreja já não o convidou para determinado ministério e você não recusou? Quantas vezes na igreja você pode ter dito: “de modo nenhum Senhor”.
Assim como o salmista, devemos desejar louvar ao Senhor dizendo: “os teus mandamentos são maravilhosos, e por isso os cumpro de todo coração.” (Salmo 119.129)

Azor Nogueira Bruder, junho/2011.